26 de novembro de 2006

Pausa

Andando pela rua ouvi um barulho que me chamou a atenção era um pouco parecido com o de uma daquelas bombas usadas em festas juninas, mas não prestei muita atenção a isso. Ao mesmo tempo senti como se algo tivesse tocado minha cabeça e como num passe de mágica parece que tudo ficou em câmera lenta, parecia que tudo, carros, pessoas ao meu redor se movimentava lentamente. Foi bem confuso mas logo percebi que o tal barulho era na verdade um tiro perdido que me atingiu e o motivo do efeito câmera lenta era na verdade a morte.
E nesse momento sabendo que essa vida chegará ao final senti uma grande tristeza pois certamente deixei de fazer muitas coisa que gostaria, quantas pequenas coisas do dia-a-dia que normalmente parecem sem valor ou importância naquele instante me eram de imenso valor e isso me faz pensar que somente sabemos o valor das pequenas coisas quando as perdemos, o pior que existem coisas que nem percebemos que temos e só notamos a importância disso em nossas vidas quando as perdemos. Entretanto não há mais tempo pois a vida acabou! E coisas como conversar e dar mais atenção aos amigos e familiares, olhar o céu, praias, por do sol..... Ficaram para trás e não posso recuperar tais coisas que são tão maravilhosas e quase nunca damos o devido valor.
Não se preocupem isso não é uma obra póstuma, muito menos psicografada. Estou bem vivo e só usei essa introdução para nos ajudar a pensar sobre o que estamos fazendo com nossas vidas, será que estamos dando a importância devida as coisas ou será que nos preocupamos demais com coisas fúteis ou com trabalho excessivo e deixando de lado as coisas realmente importantes da vida. Se você soubesse que morreria daqui uma semana? O que você faria durante essa ultima semana? Então faça pois nunca sabemos quando nosso tempo nesse mundo se esgotará e se pensarmos bem existe algum motivo real e insuperável para não fazermos o que queremos? Acho que é hora de parar de adiar as coisas e compreendermos que somente chegaremos até algum lugar se começarmos a andar, um passo de cada vez e sem desistir.

3 comentários:

  1. Muuuuito legal a mensagem do texto viu?
    Eu sou adepta do "vamos curtir tudo ao máximo" desde o ano passado...decidi deixar as nóias de lado e aproveitar tudo o q pudesse...alegro-me ao pensar que,as coisas q ainda não fiz,é porque realmente não deu mesmo p/ fazer,pois as que pûde,eu fiz,ou estou trabalhando p/ faze-las =)
    E vc,também é assim? Acho que sim!
    bjs!!!

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  2. Muito bom o texto. Faz a gente refletir.
    Um abraço Fabiano!

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  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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