6 de agosto de 2007

Atendimento ao Cliente

Essa semana foi bem complicada num dia fui ao supermercado de manhã mais ou menos as 07h20min, e na hora de pagar notei que os preços de algumas coisas que estavam em promoção na hora de passar no caixa apareciam com outro preço, naturalmente maiores do que o anunciado. Fazer o que... Reclamei e ai então começou o inferno, pois precisa modificar o valor no sistema e naturalmente a operadora do caixa diz só um minutinho. Conclusão dos fatos, eu deixei algumas coisas lá porque cansei de esperar e não poderia pagar mais, pois isso seria aceitar ser enganado.

Fico pensando o supermercado abriu as 06h00min da manhã, ou seja, isso é muita falta de organização pra não falar desrespeito com os clientes afinal varias pessoas pagaram mais e nem perceberam, tudo bem estamos falando de poucos reais, mas a questão não é o valor, mas o direito do consumidor em ser bem atendido. O correto seria que esses valores já estarem atualizados quando a loja abre para não gerar esse tipo de situação que é constrangedora para ambos.

Outro fato critico com relação ao direito do consumidor e mais ainda contra a saúde do mesmo, foi numa farmácia uma senhora que foi atendida antes de mim levou um pedaço da caixa do remédio para a balconista ver o nome do medicamento, porém a mulher trouxe uma parte onde apenas aparecia o nome do laboratório e o código de barras. A balconista da farmácia explicou a senhora que não tinha o nome do remédio e tentou ajudar a mulher a lembrar o nome do remédio perguntando para que servia e sugerindo alguns nomes. Meus caros amigos, remédios não pode ser vendido com base no “eu acho que o nome é tal”, então não resisti e me intrometi na conversa e sugeri que a vendedora levasse o pedaço da caixa no leitor de código de barras, pois certamente ela poderia ter certeza de qual era o medicamento em questão, não sei por qual motivo, mas a moça simplesmente nem deu atenção para minha idéia e continuou a sua tentativa de adivinhação, felizmente a senhora desistiu da compra do remédio e preferiu voltar outra hora com o nome correto do que ela queria. Ainda bem, pois assim ficou menos constrangedor, pois certamente eu pretendia falar com a gerente ou com o responsável pela farmácia, afinal tomar um remédio que não se tem certeza é muito perigo. Concordo que eu não tinha nada a ver com isso, mas era notório que a senhora não sabia exatamente qual remédio precisava e se fosse comigo certamente eu gostaria que alguém me ajudasse a comprar o medicamento certo e não simplesmente satisfazer a vontade da balconista em ganhar sua comissão. Mas a comissão sobre venda de medicamentos já é uma assunto para uma outra oportunidade...

Naturalmente além de publicar esse texto falando sobre o assunto enviei também uma mensagem ao serviço de atendimento ao cliente do supermercado e da farmácia.

3 comentários:

  1. Infelizmente isso é uma prática comum. como os órgãos de defesa do consumidor fingem que não vêem, os mercados fazem o que querem. A maioria não nota a diferença de preço e paga o que lhe é cobrado. Se nota, tem vergonha de reclamar. enquanto isso, eles deitam e rolam.

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  2. Olá...
    Ví seu comentário em meu blog (obrigada, concordo totalmente com seu comentário), e resolvi visitar o seu.

    Bem essa é questão de qualidade no atendimento ao cliente, vem ganhando mais espaço no mercado. Hoje, como sabemos, o consumidor está cada vez mais exigente, e não leva mais gato por lebre. Sou estudante de marketing, e percebo que algumas empresas ainda não acordaram para importancia do mesmo em seus estabelecimentos.

    Quanto a questão dos preços promocionais, a lei obriga o estabelecimento (o ofertante) a vender o produto, ainda que já tenha mudado no sistema, pelo preço que ofertou. Se está alí porque ainda não foi atualisado, problema da empresa e não do consumidor, ou seja, você poderia ter levado o produto com o preço mais barato.

    Quanto a case da farmácia, a sua idéia era a mais correta, porque a consumidora não precisava em hipotese alguma explicar qual o tipo de doença que o remédio tratava (colocando-a em constrangimento) Você agiu corretamente, mas acho que vocÊ deveria ter chamado a gerente do local e feito a reclamação pessoalmente.

    Com base em conhecimentos que tenho no assunto, a pior propaganda é aquela que é feita pelo proprio cliente. E uma empresa mal-falada no mercado dificilmente terá oportunidade de limpar sua imagem, e se reerguer perante os consumidores.

    Abraços
    Thais G.
    http://tao-diferente.blogspot.com/

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  3. Para resolver estes tipos de "mal entendidos" nem perca seu tempo indo ao Procon, Idec ou Delegacias do Consumidor. A melhor coisa a fazer é juntar testemunhas, fotos (de celular mesmo), cupons e notas fiscais...etc... e entrar com um processo por Danos Materiais e Morais junto ao Juizado Especial (antigo Pequenas Causas) de sua cidade. Mesmo que os valores pareçam irrisórios e que você pense que "não vale a dor de cabeça"; creio que esta seja a única maneira de dar uma lição nos estabelecimentos que desreipeitam os nossos direitos enquanto consumidores - Eu mesmo já ganhei duas causas - Uma no valor de R$138,00 em cima das Casas Bahia e outra de míseros R$46,30 em cima da C&A. Como pode ver, não foi pelos valores que moví as respectivas ações e sim pela falta de respeito e atenção com que estes estabelacimentos me trataram.

    Visite duas comunidades que criei no Orkut - http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=27988726 e http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=28015430

    Abração,

    Rodrigo (Radicalidade)

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